A nova placa conta com a tecnologia de QR Code e será obrigatória nos veículos novos a partir de janeiro de 2020
Dez estados brasileiros já adotaram a Placa de Identificação Veicular (PIV), o novo padrão de emplacamento dos veículos no país. O formato é usado em Rondônia, Rio de Janeiro, onde a nova placa estreou em setembro do ano passado, além dos Estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Piauí e Paraíba.
A maior novidade da PIV é a tecnologia de QR Code, emitido pelo Serpro. O QR Code funciona como uma “impressão digital eletrônica” da placa veicular, possuindo uma assinatura exclusiva emitida pela entidade que permite rastrear o processo de estampagem, o que dificulta a falsificação da placa. Um aplicativo da empresa, o Vio, permite que smartphones façam a leitura do código e acessem um número serial, que é uma espécie de CPF da placa. Para os agentes de trânsito, o acesso do Vio conta com um número maior de informações da placa.
No total, mais de 4 milhões de veículos já estão circulando com a PIV. De acordo com a Resolução N° 780, do Contran, em primeiro de janeiro de 2020, todos os veículos que saírem da fábrica já devem estar com a nova placa. Já para os carros em circulação, a exigência ocorre nos casos de substituição em decorrência de: mudança de categoria do veículo, furto, extravio, roubo ou dano da placa, ou quando houver mudança de município.
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A informação que se tem é que no sistema atual de 3 letras e 4 números (175.760.000 de combinações) estaria esgotada em 4 anos, considerando a venda de veículos novos. Com a nova configuração de 4 letras e 3 números (456.760.000 combinações) deverá ficar por muito tempo. O que não entendi foi a exclusão da cidade e estado de origem do veículo.