Frota de carros importados premium já representa 14,2% do total de veículos em circulação no Brasil
Foram emplacados 16,1 mil carros importados entre janeiro e julho deste ano – Foto: divulgação/Porsche
A demanda do mercado de luxo no Brasil ganhou espaço nos últimos meses. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores – Sindipeças, a frota de carros importados premium já corresponde 14,2% do total de veículos em circulação no país. Por canta desse número elevado, tem gerado um impacto no setor de reposição brasileiro.
Para Marcelo Martini, gerente de vendas do aftermarket da FUCHS, é preciso ficar atendo a demanda do cliente para não deixar faltar peças. “O mercado de reposição deve assegurar ao consumidor peças e serviços de qualidade que garantam a saúde dos veículos”.
Frota de carros importados premium já corresponde 14,2% do total de veículos em circulação no país – Foto: divulgação/Porsche
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – Abeifa, foram emplacados 16,1 mil carros importados entre janeiro e julho deste ano, o que representa alta de 67,1% em comparação ao mesmo período de 2022. Segundo o especialista esses modelos exigem mais conhecimento técnico para realizar a manutenção. “Devido à tecnologia de ponta presente nos automóveis de alto padrão, o aftermarket brasileiro também deve acompanhar essa inovação, passando a exigir um desempenho mais aguçado durante o processo de manutenção. Este cenário provoca a necessidade de maior conhecimento técnico por parte dos profissionais, bem como a constante atualização sobre o que há de mais novo no mercado”.
Seal foi lançado recentemente no Brasil – Foto: BYD/Divulgação
Por isso, os distribuidores e atacados de autopeças devem passar a oferecer portfólios mais completos com equipamentos direcionadas exclusivamente ao segmento de carros de luxo como scanners, osciloscópios, além de fluídos e lubrificantes especializados.
Picape é vendida por R$ 479.990 – Foto: Carro
Para Marcelo Martini a manutenção preventiva dos carros de luxo requer mais cuidados. “Normalmente, estes automóveis, são equipados com alto nível de modernidade, como, por exemplo, câmbios automáticos de última geração, sistema de direção assistida, além de contar com um alto requinte, o que faz com que o custo das peças e mão de obra qualificada seja mais elevado em comparação aos carros convencionais”.
Outro fator importante de manter a manutenção é gerar economia ao bolso do motorista, que evitará gastos dispendiosos com manutenções corretivas.
